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FecharPublicação: 2025
O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) marca suas três décadas de atuação com o lançamento nacional do livro Jornada de Propósito | O IBGC e os 30 anos da governança corporativa no Brasil, disponível no seu Portal do Conhecimento a partir do dia 23 de abril. A obra, que resgata a trajetória de 30 anos da entidade, vai além de uma simples retrospectiva: é um convite à reflexão sobre o legado e o impacto da governança corporativa no Brasil – e será apresentada, ao longo de 2025, em eventos que acontecem nas doze regionais do IBGC.
"O resgate histórico suscita reflexões importantes sobre o pioneirismo do instituto que trouxe o conceito de governança corporativa no Brasil. Continuamos inovando no desenvolvimento de conteúdos de qualidade, na influência pelo contínuo aprimoramento de regulações e autorregulações que visem mais transparência, menos riscos e melhores sistemas de governança corporativa e no desenvolvimento de educação continuada para todos os tipos de organização, sempre em busca do cumprimento de nosso propósito – o de buscar uma governança melhor para uma sociedade melhor", destaca Valeria Café, diretora-geral do IBGC. O livro celebra a cultura do think thank da governança e o seu papel transformador.
Tudo começou em 1995, quando a entidade foi criada como Instituto Brasileiro de Conselheiros de Administração (IBCA), em um momento em que o mundo, especialmente o Reino Unido, discutia a evolução dos relatórios financeiros e mecanismos de accountability. O primeiro código de governança corporativa global, o Relatório Cadbury, havia sido publicado em 1992, três anos antes da criação do IBCA.
Em 1999, já com o nome atual IBGC, o instituto publicou o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa, no mesmo ano em que a OCDE lançava seus Princípios de Governança Corporativa. Hoje, o Código já está em sua sexta edição. Outro marco foi a criação do Novo Mercado, em 2000, segmento de listagem da B3 com os mais altos padrões de governança. "O IBGC acompanhou de perto essa implementação, que reforçou o mercado de capitais brasileiro e trouxe mais confiança dos investidores internacionais junto às empresas brasileiras, confirmando que as melhores práticas de governança corporativa garantem longevidade e valorização das empresas", enfatiza Valeria Café.
A atuação do instituto seguiu influenciando mudanças estruturais, como a reforma da Lei das S.A., em 2001, que ampliou direitos de acionistas minoritários, e o apoio a ajustes legais em 2007, que tornaram obrigatórias demonstrações contábeis alinhadas às normas internacionais para grandes empresas.
Parcerias com B3 e Comissão de Valores Mobiliários (CVM) consolidaram seu papel no mercado, como na coordenação do grupo que originou o Código Brasileiro de Governança Corporativa – Companhias Abertas, adotando o princípio Pratique ou Explique, incorporado à regulação em 2017. O instituto também participou ativamente de debates sobre a Lei Anticorrupção (2013) e a Lei das Estatais (2016), além de ampliar seu escopo para incluir startups (Marco Legal, 2021) e empresas familiares, com publicações dedicadas.
Em 2020, a pandemia reforçou a necessidade de temas como ética e diversidade, abordados na Agenda Positiva do IBGC. Um ano depois, o lançamento do Chapter Zero Brazil, apoiado pelo Fórum Econômico Mundial, destacou a governança climática como prioridade. "O livro aborda com profundidade esses e outros marcos da trajetória do instituto, sempre relacionando ao contexto histórico de cada momento desses trinta anos", ressalta Valeria. "Com isso, além de uma celebração histórica, a obra reitera o compromisso do IBGC com a evolução da governança corporativa no Brasil".
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