Da FGV
A mobilidade é um dos principais desafios enfrentados por cidades que pretendem se tornar mais inteligentes — e sustentáveis. No Índice da Qualidade da Mobilidade Urbana (IQMU), realizado pela FGV Transportes e divulgado em outubro, a soma de avaliações ruim e péssima por parte dos entrevistados chegou a 63,2%. No geral, em uma escala de 0 a 10, o índice alcançou 4,2. Nas três primeiras rodadas do IQMU, out/2020, jan/2021 e abr/2021, o índice nunca ultrapassou 4,7, demonstrando a gravíssima situação da mobilidade urbana nas cidades brasileiras, principalmente, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Recife.
"Planejamento e qualidade do serviço precisam melhorar", avalia Marcus Quintella, diretor da FGV Transportes.
O IQMU é a representação da percepção da coletividade sobre a mobilidade urbana, que engloba as seguintes opções para movimentação de pessoas: automóvel, transporte público (que incorpora ônibus público, bonde, VLT, barca, trem e metrô), a pé, bicicleta, motocicleta e táxi/fretados (que contempla o táxi de qualquer tipo, os veículos utilitários e os ônibus fretados).
https://transportes.fgv.br/opinioes/resultados-da-4a-rodada-do-iqmu-agosto-setembro2022