Por Maurette Brandt, de Plurale
De Paraty (RJ)
Fotos de Maurette Brandt, Casa Record/ Divulgação e Flip
O dia começou com uma boa conversa entre Luiz Antonio Simas e Sérgio Rodrigues em torno de um livro infantil que os dois criaram e lançaram recentemente. Mas o papo, cm mediação de Simone Magno, foi longe e fundo: os temas transbordavam e empolgavam todo mundo.
Em seguida, Jamil Chade mediou uma mesa com Márcia Tiburi, que falou apaixonadamente sobre o poder das mulheres para construir uma sociedade mais justa em todos os sentidos
Depois vieram o português José Luís Peixoto e a catarinense Adriana Lunardi, que falaram se seus livros: Abraço, de Peixoto, e Contos céticos, de Lunardi, com mediação de Rodrigo Lacerda.
Mais tarde, na Tenda dos Autores...
A mesa das 17h, A memória dos homens, reuniu o escritor senagalês Mohamed Mbougar Saar (ganhador do Prêmio Goncourt com "O avesso da pele"), com o Jefferson Tenório, em uma amorosa visão do valor da memória em suas obras. Em seguida, o francês Édouard Louis falou sobre seus livros autobiográficos, marcados por problemas familiares, violência de gênero e um ambiente quase sempre hostil. Louis, 32 anos, é a mais recente revelação da literatura francesa. Falou de sua vida sem economia ou mágoa, mas sim com esperança.
Txai_Suruí e Pablo Cárdenas fecharam a noite falando das mudanças climáticas e da vulnerabilidade dos povos originários, à mercê de criminosos, garimpeiros e violência.
E no dia 13...
A mesa final da Flip reuniu três autoras importantes, de produção recente e que lidam com o luto, perdas e suas consequências: Carla Madeira, Silvana Tavano e Mariana Salomão.